Letra de
Estradas

Trago o meu peito ardendo em chamas
Pés descalços sobre a lama
Que cobriu nossos caminhos
Desconheço qualquer traço de esperança
Que o abraço da lembrança faça renascer sozinho
Esse corpo magro e maltratado
Esse cérebro calejado quer abrir os corações
E acabar de vez com a inquietude
Que emudece a juventude, que divide as gerações
Nós viemos juntos de outras eras
Semeando primaveras que não tardam florescer
Acumulando uma força invisível
Num processo irreversível
Pra não ser mais preciso ver
A calada da noite mostrando homens cabisbaixos
Caminhando sob o olhar perplexo da madrugada
Perguntando onde vão dar os atalhos dessa nova era
Dessa nova estrada
Essa estrada vai passar pela Vila da Boa Esperança
Vai cruzar o município dos homens de fé
Vai fazer da certeza o seu arraial
Na cidade dos jovens sem medo
Vai fazer o seu ponto final
Essa estrada vai passar pela Vila da Boa Esperança
Vai cruzar o município dos homens de fé
Vai fazer da certeza o seu arraial
Na cidade dos jovens sem medo
Vai fazer o seu ponto final
Essa estrada vai passar pela Vila da Boa Esperança
Vai cruzar o município dos homens de fé
Vai fazer da certeza o seu arraial
Na cidade dos jovens sem medo
Vai fazer o seu ponto final
Essa estrada vai passar pela Vila da Boa Esperança
Vai cruzar o município dos homens de fé
Vai fazer da certeza o seu arraial
Na cidade dos jovens sem medo
Vai fazer o seu ponto final