Epidemias de terror
Que assolam a Terra
Crianças se despem de sonhos
Pondo a farda da guerra
Enquanto a fome de esperança
Alimenta a corrupção
De olhos perdidos
Compradores de religião
Aceitando a promessa
De profanos profetas
Nada tenho a dizer
A criança quer doce
Dá uma bala pra ela
Comungar a ilusão
De um terra vermelha
Resta na caixa preta
Um pedido de perdão
Epidemias de terror
Moram dentro de nós
Mesmo com tantas pessoas
Nos sentimos tão sós
Então a vida nos cobra
O que nos resta de alegria
Fechamos os olhos
Agarrando nossas fantasias
Refrão
Epidemias de terror
Que levantam os muros
Concretados com medo
Que nos torna seguros
E criamos um mundo
Onde o crime compensa
De não termos a cura
De nossa própria doença
Refrão