Peonada buena repontando a gadaria
Antes que o dia ponha o tom no azul do céu
Já quebram vento no pelo da cavalhada
Alma encordoada entre o basto e o chapéu
Pego-lhe o grito corretiando as chimarronas
Engrosso o timbre pra cantar nas madrugadas
Bem redomão este gateado que hoje encilho
Já sabe o trilho e o rigor das invernadas
É um nobre hino este som que vem da pampa
E embala a estampa de homens livres da ganância
A calejar tempos e sonhos de a cavalo
Antes que o galo queira despertar a estância
Carrega o corpo este é pingaço Julio veio
Se vai ao mato a mascarada do patrão
Leva-lhe a mão no doze braça e empurra a trança
Que ela se amansa quando o pealo entra nas mão
Tiniu a espora do ginete preto soares
Vem pelos ares um bagual mouro bragado
Que se topou com a bravura dum fronteiro
Garrão campeiro de lidar co´s aporreados