Letra de
Embaixada de Poetas

Queria ter só o poder da escolha
Mas o mundo entregou-me ás suas folhas
De outono que caem no meu jardim
De poesias que saem do alecrim
Diga-me Pierrô o que torna eterna
A luta entre o sonho e uma realidade
Sou eu ou é você que é uma verdade
Ou sou eu, também você, só vaidade
Escrevam, mintam, não há mais chamada
Para quem quer sair dessa enrascada
De momento, de vento, sentimento
Vivem poetas e musas que invento
Vivem também arco-íris e flores
Tulipas, orquídeas e meus amores
Sentindo que o papel acabará
Entrego meus versos a Deus-dará
Adeus ao Pierrô e á sua conversa
Adeus á Embaixada de Poetas
Escrevam, mintam, não há mais chamada
Para quem quer sair dessa enrascada