Quando a lua, alta, madrugada
Pintava de prata o céu profundo
O seresteiro seguia cantando
As modinhas mais belas deste mundo
Naquela elegância toda sua
Ele abraçava o pinho que gemia
Cantando chorava o amor perdido
Acordando a cidade que dormia
João Chaves ainda canta e encanta
Na voz do vento nas pedras do chão
No coração de todo seresteiro
Saudade Bardo sua voz numa canção
No coração de todo seresteiro
Saudade Bardo sua voz numa canção
Maio traz saudade do poeta
Aos seresteiros a nostalgia
Na lembrança do Bardo trovador
Um violão soluça a noite vazia
A lua ressurge mais tristonha
Velando lá no alto a imensidão
Hoje onde mora o nosso Vate
O céu infinito, a amplidão.
Enviada por Roberto Crescioni