Eu sou um cara muito descolado
Uso cabelo engomado
Já eu nada disso preciso
Posso viver tranqüilo
O meu carango é todo envenenado
Banco de couro, importado
Eu curto o silêncio do mato,
A natureza eu abraço
Eu curto luz neón e balada
Eu tomo todas na estrada
Eu vivo pra viver minha casa,
Se em família eu passo
Eu sou o que me sustenta
Sou o suporte do mundo
Eu sou o que depende do mundo
Preciso gostar dos outros
OS DOIS SÃO SERES DIFERENTES
E OS DOIS
AVÉVEM DENTRO DE MIM