Deita
Deixa a manhã entrar
No quarto onde eu não estou
Onde eu não vou jamais estar
Minha dor
Não cruza a tua dor
Nem nunca vai cruzar
Nunca encontrar seja onde for
O silêncio desses leitos
Ecoando pelo cor redor nos ermos céus
É o marulho desses beijos
Que não foram teus nem meus
Deita
Deixa