Eu canto raso no vento
Pois todo momento
Vou te confortar
Lanço palavras no tempo
Pois todo momento
Vem pra me escutar
E eu me atiro, em teu planeta tao deserto
Pra deixar O meu mundo para trás
E eu invento, palavras que não dizem sobre nós
Eu não me deito nas curvas
Mas sou tuas furnas
Pra te alegrar
Eu não sou mais que uma dança
Pra tua festança
Vou me convidar
Mas me deito muito cedo no teu colo
Pra fazer O meu mundo amanhecer
E eu insisto e falo coisas que eu nem sei dizer
(Nessa parte, se toca com a viola,
No violão você toca estilo "moda de viola")
Eu adormeço, nas redes da tua voz
E eu não me perco inteiro
Você me leva, como num barco sobre o rio
Volto do céu ao chão
e o que me resta, é teu rosto a sorrir
é teu rosto a sorrir
Nele me atiro e me largo
Bem vindo ao amparo
Da minha razão
Tua semente germina
Eu sou tua sina
Divina paixão
Divina paixão
Divina paixão