Aceno pra gente amiga, dou adeus e vou embora
Ponho óculos escuro, vou cortando estradão -
Cada frete transportado por esse mundão a fora
Vai traçando meu destino nas rodas do caminhão.
Vou fazendo a minha história nos versos deste modão
No repique da viola, ai, ai no meu coração.
Quando chega o fim da tarde já vejo céu estrelado
Eu me lembro da morena que ficou a me esperar -
Olá, companheiro amigo sigo em frente vou cuidar
Na noite o rádio ligado há de nos acompanhar.
Vou fazendo a minha história nos versos deste modão
No repique da viola, ai, ai no meu coração.
Nem a geada sulina, nem as enchentes do norte
Impedem quea boa sorte me ajude sempre a chegar, ai ai,
Sempre a chegar
Nesse caminho de volta só me falta uma cidade
Eu falo em Aparecida, tenho promessa a pagar -
Recordo missão cumprida e no peito uma saudade
De uma morena bonita que eu deixei a me esperar.
Vou fazendo a minha história nos versos deste modão
No repique da viola, ai, ai no meu coração.
Nem a geada sulina, nem as enchentes do norte
Impedem que a boa sorte me ajude sempre a chegar, ai ai,
Sempre a chegar Sempre a chegar