Letra de
De Quando Um Malo Se Bolca

Se arrastou batendo forte,
Fazendo rumor na guela,
Saltou caindo na volta
Se guasqueando de costela
Mal deu tempo pra o paisano
Atira um beijo pra ela
E maldito se bolco
Junto a estronca da cancela.
E maldito se bolco
Junto a estronca da cancela.
(intro)
Menos mal que deus é taura
E mete bem o cavalo
Por que o diabo se atravessa
Pra nos desmonta num pealo.
Me escapei desta bolcada
Por não ser a hora certa,
Se eu nao saio de vereda
O desgraçado me aperta.
Se eu nao saio de vereda
O desgraçado me aperta.
/sai com o cabresto firme
agarradito no mais
Ainda dei um gritíto
E uma bombeada pra trás.
Vinha o lôco se bolcando
Caindo feito um bagaço ,
Pra ele não ser chalera
Fiz levantar d`um lassaço.
Pra ele não ser chalera
Fiz levantar d`um lassaço.
(intro)
Empreitei um potrada
Da raça lôca e baldosa,
Eguada criada solta
No banhadal da formosa ,
Onde veio um gateado
Co´as quatro estaca rasgada
Manoteador e veiáco
Por ter a marca borrada .
Manoteador e veiáco
Por ter a marca borrada .
(intro)
Desde o primeiro galope
Já saltou berrando grosso
E eu lhe cortei de espora
Do matambre até o pescoço
Mas desta feita o malino
Num upa trocou de ponta
E eu vi que a vida se achica
Quando um bagual se desmonta.
E eu vi que a vida se achica
Quando um bagual se desmonta.