Letra de
De Pouca Prosa

Que tal a doma, na mangueira se negando
Coiceando o vento, com a paleta na investida
Amanhã mesmo quando o sol bater no lombo
Embucalo a cara dele, firmo os basto e finco espora
Coisa bem linda, Deus permita que a saudade
Não me separe, desta vida de peão campeiro
Com a bagualada retoçando no potreiro
Bochinchando o tempo inteiro, com a potrada campo-fora
(De pouca prosa, tenho ganas guitarreiras
Mandando lenha nos fogões de acampamento
Com esta peonada, que de resto, se garante
Campereando o meu Rio Grande quando a gaita ronca mimosa)