Ó sonho que passeias
Com a inocência pela mão
Rega as minhas veias
Para que nunca seque o meu coração
Dá-me a certeza
Pra seguir este destino
Sem fugir à incerteza
Deste mundo que domino
Dá-me outros olhos
Que não sejam os teus
A luz para além das brumas
Mata-me a sede desmedida
Ó sonho dos os meus sonhos
Ecos de vozes perdidas
Devolve os sons risonhos
Das vidas enlouquecidas
Dá me a tua voz
Sigo o teu destino
Dá-me a tua voz
Perdido nos momentos
Dá-me a tua voz
Sou um peregrino
Dá-me a tua voz
Dá-me a tua voz