Minha janela estava atapetada, não que exista glória em palavra inventada
Mas ao me abrir e olhar a manhã acordar, quis um horizonte de almofadas
Perguntei ao sabiá o caminho de lá, piou que lá não há como pousar
No grito nem a voz volta e de tão longe o tempo não traz noticia
Taquei pedra e estiquei a mão, não pude ver a pedra mais não
Fechei a janela e deitei-me no chão