Letra de
Chao de Giz

Eu desço dessa solidão e
espalho coisas sobre o chão de giz
há meros devaneios tolos a me torturar
fotografias recortadas em jornais de folha, amiúde
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão é inútil
pois existe em Grão Vizir
Há tantas violetas velhas sem um colibri
queria usar, quem sabe, uma camisa de força, ou de vênus
Mas não vou dosar de nós apenas um cigarro
nem vou lhe beijar gastando assim o meu baton
Agora pego um caminhão na lona
vou a nocaute outra vez
prá sempre fui acorrentado no seu calcanhar
meus vinte anos de boy, that's over baby, Freud explica
Não vou me sujar fumando apenas um cigarro
não vou lhe beijar gastando assim o meu baton
quanto ao pano dos confetes, já passou meu carnaval
isto explica porque o sexo é assunto popular.
No mais, estou indo embora
no mais estou indo embora