Vejo a fumaça dessas chaminés
Aonde está minha natureza, pra onde foi aquela correnteza
Que alguns anos atrás, passavam aqui
Chego a ter medo do nosso futuro
Essas pessoas em cima do muro
Sem saber se pulam, ou aceitam a situação
Como é que posso aceitar calado, me dão dinheiro destroem meu lar,
E na hora que ele se for, quem é que vai pagar?
Fomos deixados de lado, por nos
Se transformados em carvão em pó
Esses olhares sempre desconfiados, sujam de sangue essas cinzas
Que já foram sorrisos a tempos atrás
Vejo essas botas sujas de lama.
Os pesadelos que nos tiram da cama
Em questão de tempo, não haverá onde dormir
Seguir em frente, seguir a rotina, essa cidade levar a ruína, e esses mesmos erros
Cometer em outro lugar
Fomos deixados de lado, por nós
Ser transformado em carvão em pó