Letra de
Carta a Isabella

Passo após passo
De sorte ou revés
Digo ao mundo
"Não deixe meu eixo sem fé!"
A vida é teima, só um ponto
E nas vírgulas qu'eu paro
Dou reparo
Enfim
Palmo após palmo
Que meço um querer
De que vale um sentido
Se não pra prover
E nada mais justo
Três pontos, um custo qu'eu pago
É meu ser
Nunca que eu quis um prever pro "será?"
E nem vejo o quê ou por quê revelar
Nunca que eu quis, deixo à vida o levar
E não acho que isso vá ajudar
Deixe as gotas escorrerem
Chuva solta no vitral
Deixe as gotas, são perfeitas
Em seu caos
Deixe as gotas escorrerem
Formas tortas, vertical
Deixe o tempo, tão exato
Em seu caos
E não há dor eterna
Nem magoa que possa durar