Carro velho abandonado no fundo do mangueirão
Foi o carro do saudoso preto velho sebastião
Saudade , aí que saudade do tempo que já se foi
Já não se vê mais carreiro tocando o carro de boi
Ainda existe aquela velha porteira
Na subida da pedreira , que triste recordação
Ali chegou o seu dia derradeiro
O destino traiçoeiro levou o nosso tião
O carro de boi tombou sebastião no chão caíu
O carreiro do sertão desse mundo se despediu
Partiu deixando saudade tião velho companheiro
E do meu peito não sai meu amigo verdadeiro
Saudade aí que saudade sinto no meu coração
Hoje só resta lembranças do carreiro do sertão