Sou nome era José, o carpinteiro, / trabalhava dia e noite e noite e dia;
casou-se com Maria, tão meiga e tão singela, / e dizem que mulher não haverá igual a ela.
Menina diferente era Maria, / que vivia como Deus a inspirava,
Não era uma criança que não sabe o que a espera: / sabia muito bem que o amanhã não é quimera.
As vezes penso em José, / querendo compreender a sua fé,
ou fico a imaginar quem foi Maria / e a vejo sempre ao lado de José.
Seu nome era José, o carpinteiro, / trabalhava de manhã a sol se pôr,
vivia com Maria, louvando o seu Senhor / e dizem que ninguém jamais viveu tão grande amor.
Figura singular era Maria, / em amor ninguém no mundo a superava,
Vivera suspirando pela vinda do Messias, porém, que se fizesse filho seu não esperava.