Misterioso luar de fronteira
Derramando no espinhaco quase um mar
Clareando a aduana, venezuela donde estas
Não sei porque nessas esquinas vejo seu olhar
Minha camisa estampada com rosto de Elvis
A minha guitarra é minha razão
Minha sorte anunciada misteriosamente a lua sobre nada
Não sei porque nessas esquinas vejo seu olhar (2x)
espalhe por ai, boatos de que eu ficarei aqui (2x)
vem "mamacita" doida e meiga sempre o âmago dos fatos
minha guerra e as flores do cactos
Poema, cinema, trincheira
Não sei porque nessas esquinas vejo seu olhar
um cego na fronteira, filósofo da zona
me disse que era um derviche
eu disse pra ele camarada
acredito em tanta coisa que não vale nada
repete Refrão
eu querer, eu beber, eu bebi, eu aqui
a comer poeira que o sol deixara