Calme que o deserto tem
Ponto verde, fonte d'água
Matando a sede de quem
Deserta quando tem mágoa
Calmo segue o igarapé
Dentro da floresta escura
Silente ele vai até
Onde houver secura
Calme o medo
Que a noite
Sempre dá à luz o dia
Calme com a madrugada
Tenha sua companhia
Calme que o verde dos olhos
Nunca vai se acabar
Não há ferro que lhe possa
Pela raiz devastar