Letra de
Cadê Ioiô - Bagaço da Laranja - Quando eu contar

Dona Fia, Dona Fia! }
Dona Fia, cadê Ioiô cadê Ioiô }
Cadê Ioiô, Dona Fia cadê Ioiô } REFRÃO 1
Cadê, cadê cadê Ioiô }
Cadê, cadê cadê Ioiô }
Ioiô muleque maneiro vem lá do Salgueiro e tem seu valor
Toca cavaco, pandeiro e no partido alto é bem versador
Quem sabe o seu paradeiro é o pandeiro, cavaco e tantã
Quando ele encontra a rapaziada só chega em casa de manhã
REFRÃO 1
Quero encontrar esse bamba que em termos de samba é sensacional
Para alegrar um pagode que estou preparando lá no meu quintal
E, foi num samba pra frente que eu vi um valente versar pra Ioiô
Mas ele estava indecente deixando o malandro de pomba rolo
REFRÃO 1
Cadê, cadê cadê Ioiô }
Cadê, cadê cadê Ioiô }
Eu fui num pagode, acabou a comida acabou a bebida, acabou a canja }
Sobrou pra mim (o bagaço da laranja!) Sobrou pra mim (o bagaço da laranja!) }
Me disseram que no céu a mulher do anjo é a anja (eu disse a você!)
Sobrou pra mim (o bagaço da laranja!) Sobrou pra mim (o bagaço da laranja!)
Toma cuidado, pretinha, que a polícia já te manja
Sobrou pra mim (o bagaço da laranja!) Que, que sobrou pra mim (o bagaço da laranja!)
Jovelina, partideira tá no céu, é anja
Que sobrou pra mim,(o bagaço da laranja!), olha eu disse a você sobrou pra mim, (o bagaço da laranja!)
Toma cuidado, pretinha, que os homens já te manja
Que sobrou pra mim (o bagaço da laranja!) que sobrou pra mim (o bagaço da laranja!)
Ô lê lê lê cuidado com a minha franja
Sobrou pra mim (o bagaço da laranja!) que, que sobrou (o bagaço da laranja!)
(Ô, Iaiá!) Iaiá ô, Iaiá minha preta não sabe o que eu sei }
O que vi nos lugares onde andei }
Quando eu contar, Iaiá, você vai se pasmar }
Quando eu contar, Iaiá, você vai se pasmar }
Vi um tipo diferente, assaltando a gente que é trabalhador
Morando num morro muito perigoso, onde um tal de caveira comanda o vapor
Foi aí que o tal garoto, coitado do broto encontrou com o caveira
Tomou um sacode caiu na ladeira, Iaiá minha preta morreu de bobeira
REFRÃO 2
Dei um pulo na cidade, Iaiá minha preta, se eu sei não iria
Só vi sacanagem, só covardia, não sei como pode alguém lá viver
E quando vi o salário que o pobre operário sustenta a família
Fiquei assustado Iaiá, minha filha, montei no cavalo e voltei pra você
REFRÃO 2
Dei um pulo na macumba, saber da quizumba, bolei na demanda
Cantei pra Calunga baixei a muamba, saravei a banda meu corpo fechei
Iaiá, eu fiz tudo certinho, deitei para o santo raspei catulei
Me deixa de lado cão excomungado, sou abençoado estou dentro da lei