Letra de
Caboclo de Fé

Eu, que tinha feito jura
De só deixar meu cariri por derradeiro
Contra a vontade, abandonei o meu terreiro
Por que a chuva insistia em não cair
Lá deixei meu pé-de-serra
Também ficou um taco do meu coração
O cheiro bom e o luar do meu sertão
Minha alegria e a vontade de sorrir
Vim prá cidade grande
No matulão eu carreguei a minha dor
Toquei viola, tornei-me um cantador
Mas sei que um dia eu ainda volto lá
Sozinho no meio do mundo
Sertanejo, cabra macho, destemido
Nunca me entrego, mesmo se estou ferido
E não me nego o direito de sonhar
Agora canto, posso dizer que sou um caboco de fé
Pelos sertões, estradas de Canindé
Onde o campina ao cantar troca de cor
Um dia volto, então eu vou sonhar meu sonho verdadeiro
Vou descansar à sombra do juazeiro
E ver de novo os ‘zóio’ do meu amor
Um dia volto, então eu vou sonhar meu sonho verdadeiro
Vou descansar à sombra do juazeiro
E ver de novo os ‘zóio’ do meu amor
Eu, que tinha feito jura
De só deixar meu cariri por derradeiro
Contra a vontade, abandonei o meu terreiro
Por que a chuva insistia em não cair
Lá deixei meu pé-de-serra
Também ficou um taco do meu coração
O cheiro bom e o luar do meu sertão
Minha alegria e a vontade de sorrir
Vim prá cidade grande
No matulão eu carreguei a minha dor
Toquei viola, tornei-me um cantador
Mas sei que um dia eu ainda volto lá
Sozinho no meio do mundo
Sertanejo, cabra macho, destemido
Nunca me entrego, mesmo se estou ferido
E não me nego o direito de sonhar
Agora canto, posso dizer que sou um caboco de fé
Pelos sertões, estradas de Canindé
Onde o campina ao cantar troca de cor
Um dia volto, então eu vou sonhar meu sonho verdadeiro
Vou descansar à sombra do juazeiro
E ver de novo os ‘zóio’ do meu amor
Um dia volto, então eu vou sonhar meu sonho verdadeiro
Vou descansar à sombra do juazeiro
E ver de novo os ‘zóio’ do meu amor