Já faz algum tempo, que conheci no meu sertão,
Uma caboclinha, que machucou meu coração,
Seus lábios eram doces tinham gosto de mel,
Seus olhos eram negros como a noite lá no céu.
Eh! Caboclinha, que me fez sofrer
Você me ensinou uma lição,
Que a minha viola é remédio pro meu coração.
Seu encanto me levou pra um caminho sem volta,
No meu peito só ficou a saudade à bater na porta
Seu jeito de menina, seu perfume está no ar,
Cruel destino a viola me faz lembrar.
Hoje eu vivo cantando pra esquecer aquele amor,
Que um dia eu viví lá naquele sertão,
Viajo por essas terras, no frio e no calor,
Cantando minhas canções e procurando um novo amor.