É a canoa que gira num remanso do rio
Beira do rio quebrando o barranco
Rebojo banzeiro moleca no cio
É a canoa que gira num remanso do rio
Beira do rio quebrando o barranco
Rebojo banzeiro moleca no cio
Boto rosado uiara boto tucuxí
Boto rosado uiara boto tucuxí
Arma na cintura é poraquê
Caboclo forte bonito chapéu de arraia
Olho de boto dançar é gostar
No tempo do encanto o calçado é o acarí
É homem é boto é o rosa ou tucuxí
Olha o boto faceiro
Seu andar de banzeiro
É o desejo de amar
Num sorriso um quebranto
No seu beijo um encanto
Olha o boto sinhá
É o rapaz atrevido namorador
É o feitiço do boto conquistador
De chapéu quebrado na testa o bom é amar
Do encanto das águas me conta teu gosto
Olha o boto sinhá
Olha o boto sinhá