Ele não sabe que seu dia é hoje
Ele não sabe que seu dia é hoje
Ele não sabe que seu dia é hoje
Ele não sabe que seu dia é hoje.
O chão forrado de veludo azul marinho
Veio ver devagarinho, onde o boi ia dançar
Ele pediu pra não fazer muito ruído
Que o santinho destraído foi dormir sem se lembrar.
E vem de longe, o eco, o surdo do bumbá, sambando
A noite inteira encurralado, batucando.
E vem de longe, o eco, o surdo do bumbá, sambando
A noite inteira encurralado, batucando.
Bumba meu pai do campo ôô
Bumba meu boi bumbá
Bumba meu pai do campo ôô
Bumba meu boi bumbá
Bumba meu boi bumbá, bumba meu boi bumbá.
Estrela dalva, lá no céu, já vem sumindo
Acordou quem tá dormindo por ouvir galo cantar
Na minha rua resta a cinza da fogueira, que ficou a noite inteira
Fagulhando para o ar.
E vem de longe, o eco, o surdo do bumbá, sambando
A noite inteira encurralado, batucando.
E vem de longe, o eco, o surdo do bumbá, sambando
A noite inteira encurralado, batucando.
Bumba meu pai do campo ôô
Bumba meu boi bumbá
Bumba meu pai do campo ôô
Bumba meu boi bumbá
Bumba meu boi bumbá, bumba meu boi bumbá.