O evangelho nas areias
Áquila e Prisca, a família
Na pureza de bondade
Abrem suas portas ao errante
És bem vindo à nossa casa
Toma a água, eis a bilha
Dessendenta nela tua vida
Vem beber do vaso que sacia…
Ouço as histórias, tua casa, o teu pai
Teu passado e minha agonia
Já enxergo agora, no trabalho, no tear
Vou tecendo meu falar e
A nossa amizade é um culto
És bem vindo à nossa casa
Toma a água, eis a bilha
Dessendenta nela tua vida
Vem beber do vaso que sacia…
Sou cristão confesso
Digo mais, eu fui tão cego
Que tantos remorsos carrego
No afã de ter sucesso
Inaugurei perseguições
São incontáveis as ações
Foi quando eu mergulhei o olhar em Estevão
Devo ir embora, tua casa é um altar
Sou estorvo à tua harmonia
És presente em nossa tenda
Qualquer um que se arrependa
E conosco sirva O Bom Amigo
Sois ovelha que volta ao aprisco
És bem vindo à nossa casa
Toma a água, eis a bilha
Dessendenta nela tua vida
Vem beber do vaso que sacia…
… e serás o vaso que sacia…