E um bêbado trajando luto
A lu---a
Tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de a---lu---guel
E nuvens!
Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas tortura----das
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Prá noite do Brasil.
Meu Brasil
Que sonha com a volta
Do irmão do Henfil.
Com tanta gente que partiu
Chora!
A nossa Pátria
E Clarisses
No solo do Brasil
Mas sei (ah eu sei), que uma dor
Assim pungente
Não há de ser inutilmente
Dança na corda bamba
De sombrinha
E em cada passo
Dessa linha
Pode se machucar
A esperança equilibrista
Sabe que o show
De todo artista