A casa grande reinava toda revestida para sua baronesa
O barão de traje precaveu, exibe na sala a sua nobreza
Na estância luz em lampiões, fazendo a noite clarear
Inflante passos ensaiados, em tons refinados, e a nobreza a bailaaaaar
Mostrando aos que ficam La fora, festa de barão o peão pode entrar
Na estrada o tropeiro que entrava, moveu do lugar
Silhueta de peões e chinocas arrastam o garrão pachioniando a La cria
E no chão tosco batido, seguia o baile, com muita alegriiiia
A casa em noite prendada toda revestida de ceda e papel
Tem festa no baromato e o quera ciaba dançou no sovéu
Enquanto os que ficam lá fora, em festa de barão o peão não tem vez
Também chegando o estanceiro, mostrando imponência por sutilez
Na sala luz em castiçais importados que fazem a noite clarear
E La na ramada os candeeiros misturam silhueta com o peso do lar
La dentro gestos refinados, passos ensaiados, na dança seguia
La fora no chão batido arrastavam o pé bem do jeitão da cria
La fora no chão batido arrastavam o pé bem do jeitão da cria
Tem festa no povoado, tem baile na casa grande
Nesse bailado gaúcho, se dança a história desse meu rio grande
Nesse bailado gaúcho, se dança a história desse meu rio grande O ô O
O barão de traje impecável, vestido mais fino de sua baronesa
E a peonada de pilcha surrada, sai arrebentada de sua parceira
No fandango o menino focado, o bailado afinado de sua nobreza
Enquanto o seu vira viola de fora e os amigos, dança a noite inteira
Enquanto o seu vira viola de fora e os amigos, dança a noite inteira
Tem festa no povoado, tem baile na casa grande
Nesse bailado gaúcho, se dança a história desse meu rio grande
Nesse bailado gaúcho, se dança a história desse meu rio grande Tchê!!
Tem festa no povoado, tem baile na casa grande
Nesse bailado gaúcho, se dança a história desse meu rio grande
Nesse bailado gaúcho, se dança a história desse meu rio grande