Oh, Sombra!
Fui teu servo e é tão ruim rememorar
O breu de tal falência em que caí sem perceber
Revejo-te nas manchas que alimentam um grande horror
E nas perdas que lamento: olhar, calor, sorriso e cor
Oh, Culpa!
És tão cruel que não consigo esquecer
Mas trago mais que o caos, a lama
E os dramas frouxos de um bar sem fim
Na dor que a luz projeta em meu pescoço e faz voltar
Oh, Drama!
Tão repleto, espero tua diluição