Deixou a porta abrir
Tarde como o entardecer
Nem me surpreendo com o seu olhar
Não me preocupo com o que há de pensar
Nas minhas mãos está o seu horror
E quando eu quero eu solto pra te controlar
Sou eu quem fala aqui
Pronto pra te descobrir
Não se preocupe caro cidadão
Em breve a paz será de todos nós
Quem não tem dedo não tem como apontar
E sem "aponte" ninguém pode saber
REFRÃO
E em cima da esperança de quem conquistou
Constrói sua palavras sobre transações
Transmite em todo canto larvas de rancor
E é fato que isso em nada sequer lhe corrói
Lhe faz mal
Deixou-se enganar
Alvo fácil se tornou
Nem me surpreende isso acontecer
Quem quer ser escravo prefere não saber
Das minhas mãos virá um salvador
E em pouco tempo ele será um de vós
Sou eu quem manda aqui
Desde os tempos dos seus pais
Prefiro a dor à sua falsa paz
Em meio a lutas surge a cicatriz
E uma mensagem que me faz lembrar
Que a todo dia sou um aprendiz
Em em cima das mentiras que acreditou
Eu jogo toda minha alucinação
E dentro das verdades que eu te ensinar
Eu vou deixar a porta abrir
Mas só pra que sozinho eu possa entrar