Por te amar, eu pintei,
Um azul do céu se admirar,
Até o mar, adocei, e das pedras leite eu fiz brotar,
De um vulgar, fiz um rei,
E do nada o império pra te dar,
E a cantar, eu direi, o que eu acho então o que é amar,
É uma ponte, lá para o longe,
Do horizonte, jardim sem espinho,
Pinho que vai bem, em qualquer canção,
Roupa de vestir, em qualquer estação,
É uma dança, paz de criança,
Que só se alcança, se houver carinho,
É estar além, da simples razão,
Basta não mentir, pro seu coração,
Volta ao início e toca-se tudo novamente