Ah! Filho meu pequenino, tenho te ouvido chorar
Eis que à porta te chamo, deixa Eu entrar
Sei que às vezes tens frio, deixa Eu te agasalhar
Deixa também tua sede Eu saciar
Deixa que Eu tome em Mim as ânsias do teu pavor
E todas as amarguras da tua dor
As minhas mãos trazem marcas tão fundas
Que toda amargura Eu pude abrigar
De toda dor de vergonha e pecado
Eu fui coroado para te salvar
Ah! Filho meu não sabias, por tua causa Eu vim
As tuas dores as tive antes em mim
Se hoje o mundo te afronta, antes afrontou a mim
Tudo suportei calado até o fim
Mas meu silêncio ainda ecoa e fala ao coração
De quem necessita e busca consolação
As minhas mãos