Eu choro vendo a estrela me piscar
Eu choro: aí voltou a sabiá!
Imploro sob o Cristo verneando
Pro sonho não me abandonar
Eu bebo quero é mais comemorar
Mas acho bom não folgar
Porque quando eu me zangar
As pedras mansas do meu quebra-mar
Servirão pra eu arrebentar
Os vidros, de quem não me respeitar
Os vícios, de quem quer me viciar
Os limos desses muros róseos que alguns já
Ergueram pra me enlamear
Ergueram, mas eu sou solar
Ergueram contra mim e o mar