Abra a porteira da saudade e deixe o verso
Passar por onde um dia passou o meu
Amor
Deixe um colchete escancarado de esperança
Pois este peito criança sofre ainda forte Dor
Deixe o orvalho prantear minha saudade Molhar as rimas deste vate cantador
E no terreiro fulorá minha vontade Trazendo o cheiro dela minha bela flor
A saudade mata, fere corrói a lembrança dela no meu peito ainda dói.