Arrasa o meu projeto de vida
Querida, estrela do meu caminho
Espinho cravado em minha garganta, garganta
A Santa às vezes troca meu nome e some, e some
Nas altas da madrugada, coitada
Trabalha de plantonista, artista
É doida pela portela, oi ela, oi ela
Vestida de verde e rosa, a rosa, a rosa
Garante que é sempre minha
Quietinha, saiu pra comprar cigarro
Que sarro, trouxe umas coisas do Norte
Que sorte, que sorte
Voltou toda sorridente
Demente, inventa cada carícia, egípcia
Me encontra e me vira a cara, odara
Gravou meu nome na blusa, abusa
Me acusa, revista os bolsos da calça
A falsa, limpou a minha carteira
Maneira, pagou a nossa despesa
Beleza, na hora do bom me deixa
Se queixa, a gueixa, que coisa mais amorosa
A rosa, a rosa e o meu projeto de vida
Bandida, cadê minha estrela guia
Vadia, me esquece na noite escura
Mas jura, me jura que um dia volta pra casa
Arrasa meu projeto de vida
Querida
Estrela do meu caminho
Espinho cravado em minha garganta, garganta
A santa às vezes me chama Alberto
Alberto sonhou com alguma novela
Penélope espera por mim bordando
Suando, ficou de cama com febre
Que febre, a lebre
Como é que ela é tão fogosa
A Rosa, a rosa
Jurou seu amor eterno
Meu terno ficou na tinturaria
Um dia me trouxe uma roupa justa
Me gusta, me gusta
Cismou de dançar um tango
Meu rango sumiu lá da geladeira
Caseira, seu molho é uma maravilha
Que filha, visita a família em Sampa
Às pampas, às pampas
Voltou toda descascada
A fada, acaba com a minha lira
A gira, esgota a minha laringe
Esfinge, devora minha pessoa
À toa, a boa que coisa mais amorosa
A Rosa, a Rosa
E o meu projeto de vida
Bandida, cadê minha estrela guia
Vadia, me esquece na noite escura
Mas jura, me jura que um dia volta pra casa
Arrasa o meu projeto de vida, querida
Estrela do meu caminho
Espinho cravado em minha garganta, garganta
A santa, às vezes troca meu nome
E some e some nas altas da madrugada