Aprendi que a semente liberta a flor
E que a flor se abre pra libertar a cor
Como, então, poderia não essa cor nos libertar?
Já provei que a fruta liberta o sabor
E o sabor liberta-se, em satisfação
Como, então, poderia não o sabor nos libertar?
Se à isso até a lógica relógica, talvez, se curvaria
Sei que essa lógica não é nada comum
Nem esse meu amor
Nem esse mundo que vejo girar ao redor
Vibração é o que faz libertar o som
E esse som vem só declarar meu amor
Como, então, poderia não o amor nos libertar?
Como, então, poderia não o amor nos libertar?