Eu sou filho de índio
Mãe África me pariu
Eu sou uma mistura
Sou a Cara do Brasil
Todo povo brasileiro
Traz no sangue sua lei
Sarava meu orixás
Que eu sou filha de um rei
Bate forte, bate tambor
Bate na aldeia, na Angola e em nagô
Na carta de Pero vaz
Um povo se descreveu
Chegou navio negreiro
E a nação apareceu
Num canto da Senzala
Negro saúda Oxalá
Na luz da manhã
O índio saravou Tupã.