A minha varanda com flores tristes e baldias
Compunha uma melodia tão singela, mas expressava solidão.
Então bem cedo o sol veio bater na janela que o vento abriu levemente,
E refletiu a sombra daquela mulher, que me trouxe grande alegria,
Fui abrir a porta, era a linda jornaleira que toda vez me entregava o jornal.
Ela sorriu, perguntou gentilmente, por que eu morava sozinho.
E lhe disse: Ainda não tenho um amor!
Aquela mão tocou a minha ao se despedir
E Foi curvando a rua com o olhar voltado pra mim.
Ela passou a ser minha obsessão, ficava a esperar ela chegar.
A mesma cena a se repetir e a canção das flores mudar o seu tema.
Não agüento esconder, eu te admiro há tanto tempo,
Só não sabia como ia dizer, mas agora já sabe que eu amo você.
Ela passou a ser minha obsessão, ficava a esperar ela chegar.
A mesma cena a se repetir e a canção das flores mudar o seu tema.
Não agüento esconder, eu te admiro há tanto tempo,
Só não sabia como ia dizer, mas agora já sabe que eu amo você.