Nos rincões da minha querência, arrabaleira conforme a vontade
Me serve um mate, pampa minha, nesta vidinha que me destes
Antes que embeste a novilhada, prá o mundo alheio das porteiras
Saúdo a poeira destas crinas, que me arrocinam sujeitando
E da garupa do cavalo, faço um regalo a ventania
Que na poesia destas léguas, por rédeas e conselhos
Chamo no freio a coisa braba, o tempo é feio, mas que importa
Quando se engorda na invernada, não falta nada prá quem baba
De focinho levantado e mais curioso
A fim de ir, a estância do passo, na direção de casa, costeando o arvoredo
Na função dos meus afazeres, rememorados conforme a manada
Vou ressabiando afeito a fadiga, nas horas mingas de sossego
A nossa saudade a nossa saudade