Tono: A
Introducción: A
E
A
A7
D
E
A
A7
D
Palanquei o sentimento e abracei a cordeona
E
A
Pra encilhar uma vanera que se criou redomona
A7
D
Tentei segurar o tranco cabresteando no floreio
E
A
Mas, já no primeiro acorde saltou do fole e se veio
A7
D
Firmei a cinchão das notas só pra evitar algum tombo
Bm
D
E
E a pelegama de versos larguei por cima do lombo
D
A
E
A
Num trancão de queixo duro, cheio de balda e mania
D
A
E
A
Se foi pela noite afora coiceando na baixaria
A
A7
D
E
A
"A minha vanera xucra não nasceu pra ser domada
A7
D
E
A
Nos bailes da gauchada corcoveia a noite inteira"
A7
D
Na invernada da cordeona vai rebentando o alambrado
Bm
D
E
E eu ganho a vida grudado no lombo desta vanera
D
A
E
A
D
E
A
E
A
A7
D
EA
E eu ganho a vida grudado no lombo desta vanera
A7
D
Abri a goela com gana pra acalmar a rebeldia
E
A
Saiu de venta rasgada procurando melodia
A7
D
Notei enxergando o povo na alegria da festança
E
A
Que vanera que encilho é xucra que não se amansa
A7
D
No rodeio de um surungo se embodoca, caborteira
Bm
D
E
E todo mundo balança no corcoveo da vanera
D
A
E
A
Passa o tempo eu não me aparto deste trancão mal domado
D
A
E
A
Pois carrega na garupa o xucrismo do meu estado.
Refrão 2x