Tono: G
Introducción: Cm Fm Ab Bb Ab G Cm Bb Ab G Cm
Cm Bb Ab
Um dia quando o sertão tirar da terra o sustento
Fm G Fm
o norte soprar o vento varrer todo espinho
Cm Ab
o homem pelo caminho nos desafios das léguas
Fm G
a noite mansa fáz trégua toca a viola em ponteio
Fm G Cm G
em um repente sem freio toada xote e baião
Cm Bb Ab
um dia quando o sertão deixar de ser um mendingo
Fm G Fm
ver no poder um amigo que seja bem verdadeiro
Cm Ab
os últimos serão os primeiros já foi bem claro o rabino
Fm G
falar pra aquele el ninho em abudante riqueza
Fm G Cm Bb
o pão enfim chega a mesa é tempo de louvação
Cm
um dia quando o sertão se prepara pro saber
G Cm Bb
na carta do abc e dominar toda ciência
Cm
terá alto-suficiência será do mundo seleiro
G Cm
profetizou o conseleiro aí dos tempos atrás
Fm G Cm Bb Ab G Cm
e o nó enfim se desfáz é tempo de redenção
Bb Ab
um dia quando o sertão não esquecer sua história
Fm G Fm
comemorar suas glórias mostrar que é povo aguerrido
Cm Ab
dançar em solo batido o forró bumbo e xaxado
Fm G
guerreiro todo enfeitado sanfona em plena harmonia
Fm G Cm G Cm
triângulo zabumba alegria é tempo de São João
Bb Ab
um dia quando o sertão for simplesmente isso tudo
Fm G Fm
ouvir e não ficar mudo poder viver seu papel
Cm Ab
não vai beber desse féu que amarga feito giló
Fm G
fazer um vou maior nas asas da alforria
Fm G Cm Bb
nas brasas da hipocrisia não ver queimado o seu chão
Cm
Um dia quando o sertão se prepara pro saber. . .