Tono: D
Introducción:
D
Uma vaneira da campanha ou da fronteira
A7
Trás a alma galponeira de quem vive no rigor
O pouco importa se é serrana ou missioneira
D
Se levanta polvadeira nos fandangos do interior
D
Um índio velho das monhecas calejadas
A7
Que recorre as invernadas sobre o pingo companheiro
Baila entretido nos encontros da patroa
D
E acha a vida muito boa vaneirando no terreiro
A7
Uma bailanta sem vaneira vira em nada
Bm
É uma estância sem eguada meu patrão
G A7
É rodeio sem gineteada meu amigo
G D
Gaúcho sem chimarrão
A7
Mas quando salta uma vaneira da cordeona
Bm
A alma fica redomona meu irmão
G A7
E a peonada se embala e vai pra sala
D
Já começa o calorão
D
Molha a camisa, toma um gole e mete xixo
A7
Sai igual um carrapicho caprichando na figura
Pois a vaneira tem a cisma desse assunto
D
Que levanta até defundo pra bailar da sepultura
D
Quando o gaiteiro fica besta e muda o passo
A7
Faz roncar algum compasso e já acolhera nas ilheiras
Os menos brutos vão sentar acadelado
D
E o bagual mais irritado grita, toca uma vaneira
A7
Uma bailanta sem vaneira vira em nada
Bm
É uma estância sem eguada meu patrão
G A7
É rodeio sem gineteada meu amigo
G D
Gaúcho sem chimarrão
A7
Mas quando salta uma vaneira da cordeona
Bm
A alma fica redomona meu irmão
A7
E a peonada se embala e vai pra sala
D
Já começa o calorão