Tono: A
Introducción:
Am
Aba larga retovado, pala de seda no braço
F E
e o choro fino do aço das chilenas no garrão
encilhei um milongão, não vi que era dos veiaco
Am
e sacudiu os meus caco bem no que sai do violão
No alambrado das cordas quis me apertar num floreio
F E
aprumei um bordoneio bem na dobra da viria
quando um taura se enforquilha é duro de se pelar
Am A7 Dm
se me ponho a guitarrear sou pampa em riba da encilha
D7 Gm F
Ref: Prá ginetear de bolada um milongão dos veiáco
E Am
hay que tenêr fé no taco e uma alma guitarreira
A7 Gm F
um batidão de fronteira mais firme do que um palanque
E Am
que desde o primeiro arranque já enrede o mal na açoiteira
Am
Do jeito que o diabo gosta se prendeu mandando garra
F E
no parador da guitarra escondeu a cara com as mão
E eu gritei com o milongão e aticei a cachorrada
Am
que a vida não vale nada se não se tem tradição
Tem que ter corpo leviano e um dedilhado campeiro
F E
Pra mostrar pra um caborteiro qual é o pau que dá cavaco
Calça os ferro no sovaco, esfrega o pala na cara
Am A7 Dm
não é qualquer um que pára num milongão dos veiaco.
(Refrão)