Tono: A
Introducción: Am E7 Am E7 Am F C E7 Am E7
Am F
A manga calma de transforma em aguaceiro
Am
O chuvisqueiro desentoca um campomar
E7 Am
Que se tolda em cima d?um baio-oveiro
F E7 Am E7
Com seu sombreiro que tombeia ao desaguar
F
Fechou seis dias que eu lido no alagado
Am
E o banhado já virou um tremendal
E7 Am
Onde é várzea se tornou tudo encharcado
F E7 Am
Campo dobrado ventente de lamaçal
G7 C
Até a baeta do meu poncho está molhada
E7 Am
Garra ensopada de varar passo e sanga
F Am
O galpão virou um varal de arreios
F E7 Am
Oreando aperos enxaguados pela manga
Am F
O gado berra nostalgiando o tempo feio
Am
E a parelha do arreio calejou-se das bastera
E7 Am
Lombo molhado pra pisar foi bem ligeiro
F E7 Am E7
Inda a força do potreiro tá debaixo da aguaceira
Am F
Uma estiada negaceia por matreira
Am
Com cisma de caborteira vem escondendo a cara
E7 Am
Do meu galpão sorvo as horas tramando tentos
F E7 Am
Desquinando pensamentos, remendando alguma garra
G7 C
Então me olvido empreitando esta faína
E7 Am
Pois a força divina, jamais falha e nunca erra
F Am
Talvez chuva seja o adubo já gasto
F E7 Am E7
Que veio firmar o pasto e largar uma graxa na terra
Am E7 Am E7
Talvez chuva seja o adubo já gasto
Am E7 F G Am E7 Am
Que veio firmar o pasto e largar uma graxa na terra