Tono: G
Gm
Ab
Sou peregrino na estrada
Gm
F
Eu quero à vida voltar
Gm
Cm
Cicatrizando os caminhos
Gm
Renascer e plantar
Bb
Sou peregrino na noite
F
Meu luar não se foi
Eb
Gm
Muitos manos ficaram, nem tudo se foi
Cm
Gm
E ficaram guardados atrás da porta
Cm
Gm
Meu fifó, meu cofo e a carabina
Eb
F
Minha sina de ser um filho da terra
Eb
D7
E viver pelo mundo que não é meu
Gm
Ó Minas
D7
Gm
Mira bem para o resto da estrada de ferro
Eb
F
Quantos braços cravaram tantos dormentes
Eb
D7
Para ouvir o trem na curva apitar
Gm
E apitou e até nunca mais
Ab
Carcará cantando na estrada asfaltada
Gm
São os traços das eras chegadas pra quem duvidou
Ab
Urubus no céu, no canto alguns tabaréus
Gm
Resto de amor e respeito - eu tiro o chapéu
Gm
F
D7
Gm
Arde ao sol de janeiro, planícies, montanhas
F
D7
Gm
Coivaras acesas de pés de umburanas
Eb
F
Gm
F
Chapadas queimadas, pé-duros malhando nos licurizais
Gm
F
D7
Gm
Trilham meus pés catingueiros ardentes estradas
F
D7
Gm
Revejo algarobas, juremas queimadas
Eb
F
G
Tropéis de saudades, sertões, sertões, calumbis, gravatás!
Cm
Gm
Vasta serrania cinzenta
Cm
Gm
Vai, pensamento, sonha
Cm
Gm
Abre as porteiras da terra
Eb
F
Vai, pensamento, corta esse céu
Eb
D7
Leva o amor e traz a poesia para o meu cancioneiro
Gm
F
D7
Gm
Fico na estrada pisando a lembrança de tanta vivência
F
D7
Gm
Sentindo a ausência dos meus companheiros
Eb
F
G
A7/G
Cm/G
G
Que em tempos passados, pisaram na estrada e até nunca mais