Tono: B
Introducción: A E B7 E
E F#m7 B7
E há quem diga que a lida do campo não é mais a mesma,
G#m7 C#7 F#m7
Que os tiros de laço somente restaram pra história do pampa
B7 A E
E não são mais a estampa da vida rural
F#m7 B7
Que os homens terrunhos de vozes serenas não são mais torenas
G#m7 C#7 F#m7
No trono dos bastos que à base de cascos não se faz mais nada
B7 A E Bm7 E7
E que a terra plantada não vale um real
A
(Por certo não sabe que lá na fronteira
G#m7
A fibra campeira é o retrato do pago
C#7
Que o gosto do amargo é o mesmo de outrora
F#m7 B7 Bm7 E7
E que a pua da espora ainda amansa baguais
A
Que tiros de laço se acha por farra
G#m7
Sobre-lombo, cucharra, ou do jeito que queira
C#7
Manhãs fogoneiras de pingo encilhado
F#m7 B7 E
Com o cacho quebrado no velho ritual)
F#m7 B7
Que os homens terrunhos de vozes serenas ainda são os torenas
G#m7 C#7 F#m7
No sul do país e se vivem no campo e charlam com calma
B7 A E
É por terem na alma este mundo feliz
F#m7 B7
Mas há quem diga que a lida no campo não é mais a mesma
G#m7 C#7 F#m7
Que os homens terrunhos de vozes serenas não são mais torenas
B7 A E Bm7 E7
E que a terra plantada não vale um real
B7 E B7 E
No velho ritual, no velho ritual