Tono: D
Introducción:
D A
De volta ao passado, não tem quem me mande
G
O que me enche os olhos não me enche o bucho
Em A
Eu não me deslumbro com carros de luxo
D
Me sinto pequeno na cidade grande
D7 A
Na rua eu me estresso no campo eu relaxo
G Em
Plantando e colhendo pescando em riacho
D
O rancho é humilde mas a terra é nossa
A
No subúrbio triste eu não vejo graça
G
Passo o dia em casa olhando quem passa
A
Inalo fuligem respiro fumaça
D D7
Isso não é vida pra quem é da roça
A D
Eu ainda quero ver as matas virgens
A D
Andar pelas trilhas e ouvir cachoeiras
A G
Folhear cordel no meio das feiras
A D D7
Sem romper os laços com minhas origens
D A
Não sou assassino pra ver tanta grade
G
Na casa onde moro pra ter segurança
Em A
Por estas e outras eu sinto saudade
D
Do rancho sem porta onde eu fui criança
A
De todos os erros que eu já cometi
Em G
O pior de tudo foi mudar pr'aqui
Em D
Perdendo o costume dos costumes meus
A
Como os edifícios que interditam vias
G
Aqui as pessoas são duras e frias
A
E nesse corre-corre do todos os dias
D D7
O dinheiro é posto no lugar de Deus
A D
Eu ainda quero ver as matas virgens
A D
Andar pelas trilhas e ouvir cachoeiras
A G
Folhear cordel no meio das feiras
A D D7
Sem romper os laços com minhas origens
D A
Eu fui Incubado no berço da flora
G
Tenho parentesco com o povo nativo
Em A
Hoje como um peixe fora d'água vivo
G D
Meu mundo está dentro do mundo lá fora
A
Aquele é que é canto aquela é que é vida
G Em
Sem droga encontrada sem bala perdida
G D
O povo é feliz e com razão de ser
A
Eu dou minha alma se Deus der um jeito
G
Pra que se refaça meu sonho desfeito
Em A
Lá se eu viver tudo que tiver direito
D
Antes de mil anos não dá pra viver.
A D
Eu ainda quero ver as matas virgens
A D
Andar pelas trilhas e ouvir cachoeiras
A G
Folhear cordel no meio das feiras
A D D7
Sem romper os laços com minhas origens