Tono: G
Introducción: Gm
D7
Eb7
D7
Gm
G7
Cm
F7
Bb
Eb
Cm
Eb
D7
Gm
Cm
A calma do tarumã, ganhou sombra mais copada
F
Bb
Pela várzea espichada com o sol da tarde caindo
Eb
Cm
D7
Um pañuelo maragato se abriu no horizonte
Gm
Trazendo um novo reponte, pra um fim de tarde bem lindo
Cm
F
Daí um verso de campo se chegou da campereada
Bb
Eb
No lombo de uma gateada frente aberta de respeito
Cm
D7
Desencilhou na ramada, já cansado das lonjuras
Gm
Mas estampando a figura, campeira, bem do seu jeito
Cm
F
Cevou um mate pura-folha, jujado de maçanilha
Bb
Eb
E um ventito da coxilha trouxe coplas entre as asas
Cm
D7
Prá querência galponeira, onde o verso é mais caseiro
Gm
G7
Templado a luz de candeeiro e um "quarto gordo" nas brasas
Cm
F
Bb
Eb
Cm
D7
Cm
F
Bb
Eb
Cm
Eb
D7
Gm
Cm
A mansidão da campanha traz saudade feito açoite
F
Bb
Com olhos negros de noite que ela mesmo aquerenciou
Eb
Cm
D7
E o verso que tinha sonhos pra rondar na madrugada
Gm
Deixou a cancela encostada e a tropa se desgarrou
Cm
F
E o verso sonhou ser várzea com sombra de tarumã
Bb
Eb
Ser um galo pras manhãs, ou um gateado pra encilha
Cm
D7
Sonhou com os olhos da prenda vestidos de primavera
Gm
Adormecidos na espera do sol pontear na coxilha
Cm
F
Ficaram arreios suados e um silêncio de esporas
Bb
Eb
Um cerne com cor de aurora queimando em fogo de chão
Cm
D7
Uma cuia e uma bomba recostada na cambona
Gm
E uma saudade redomona, pelos cantos do galpão
Cm
Gm
D7
Gm