Tono: D
Introducción:
D A7
Venho do tempo em que a potrada veiaca
D
Tinha curnilho e maçaroca na cola
F
E matreriavam quando um par de boleadeiras
A7 D
Só por matreira faziam um vôo pachola
A7
O entrevero das potradas e das domas
D
Moldaram a estampa do taura em cima das garras
F
De peito aberto na volteada de um rodeio
A7 D
Pealando anseios de sobre-lombo e cuchara
G A7 D
De peito aberto na volteada de um rodeio
G A7 D
Pealando anseios de sobre-lombo e cuchara
D A7
Este costume de viver pelas estâncias
D
Esta mania de cruzar de um pago ao outro
F
Peguei faz tempo, sou do lombo do cavalo
A7 D
Laço e pealo e não tenho medo de potro
A7
Trago na alma uma ansiedade xucra
D
De abrir meu peito e cantar a vida inteira
F
Pois o destino me fez taura igual a tantos
A7 D
E quando canto, sempre canto pra fronteira
G A7 D
Pois o destino me fez taura igual a tantos
G A7 D
E quando canto, sempre canto pra fronteira
D A7
Sou Rio Grandense, Maragato sem costeio
D
Morro peleando prá defender meu chão
F
Pois este apego me faz guerreiro de novo
A7 D
E traz meu povo pra dentro do coração
A7
Ando no rastro das comparsas e das tropas
D
Que um certo dia se perderam campo a fora
F
Fiquei solito mateando entre a fumaça
A7 D
Que me adelgaça a cada romper de aurora
G A7 D
Fiquei solito mateando entre a fumaça
G A7 D
Que me adelgaça a cada romper de aurora
Talvez eu volte um dia numa trovoada