Tono: D
Introducción:
F G7 C7 F C7 F C7 F C7 Bb F A7 Dm A7 Dm
Um quero-quero de alerta vigia a várzea do fundo
Dm C Bb A7(uma Dm Ce Bb
Rondando a paz do seu mundo de inverna... da e planura
Gm Dm
Guerreiro por seu instinto feito tantos campo a fora
A7 Bb Gm A7
Que fazem puas das esporas estrelas pra noite escura
Dm C Bb(uma
Estrelas pra noite escura
A7 Dm C Bb A7 Dm C Bb
Meus cinamomos de galhos acenam pro mesmo lado
D7 Gm E7 A7
Do vento que faz costado pra os sonhos que a noite tem
Dm C Bb A7 Dm C Bb
Cuia e cambona recostam as cevaduras de um mate
D7 Gm E7 A7
Na hora que o cusco late talvez anunciando alguém
Gm Dm
Vai na volta da minguante um sorriso anoitecido
Bb Bº A7
Que há tempo andava esquecido nas noites aqui do posto
Gm Dm
Luzindo as calmas do rancho dois olhos brilham ligeiro
A7 Bb Gm A7
Formando à luz do candeeiro a ilusão de um rosto
Dm
A ilusão de um rosto
Dm Bb A7 Dm Bb F/A Gm F Gm Dm A7 Dm
Sempre nas noites do campo onde as almas andam inquietas
Dm C Bb A7 Dm C Bb
E a inspiração dos poetas vai muito alêm de um olhar
Gm Dm
Surge nas sombras cansadas do fogo que ainda insiste
A7 Bb Gm A7
Uma lembrança que existe pelos cantos do lugar
Dm
Pelos cantos do lugar
A7 Dm C Bb A7 Dm C Bb
Quem sabe guardar pra si silêncios de um fim de tarde
D7 Gm E7 A7
Tem quero-queros de alarde pra anunciação de quem vem
Dm C Bb A7 Dm C Bb
Desenhas sombras pra alma mesmo que a alma não queira
D7 Gm E7 A7
Pois sabe guardar inteiras as saudades que se tem
Gm Dm
Por isso que volta e meia quando o silêncio se corta
Bb Bº A7
E um sonho bate na porta do meu rancho de morada
Gm Dm
Cuido o cusco e o quero-quero nos seus alertas guerreiros
A7 Bb Gm A7
Que sempre chamam primeiro quando alguém vem na estrada
Dm C Bb A7 Dm C Bb
Quando alguém vem na estrada
Dm C Bb A7 Dm C Bb
Quando alguém vem na estrada
Bb Gm A7
quando alguém vem na estrada